# 5.

navegadores.

O barco navega, e eu navego com ele. Somos os dois uns navegadores natos, nessas aguas da perdição, somos uns marinheiros. Quando pensamos que estamos a chegar ao cais vem uma tempestade de emoções, e recua-nos no tempo, como se fosse flechas de ar. Mar de união, mar da perdição, mar da conquista, que em vós navegamos, entre o vento e o sol, entre a claridade e a escuridão. Somos dois em um, não somos maré sem barco. Nem somos amor, sem tentação, nem paixão, simplesmente somos um nada um sem o outro! Maré quando nos levar será de vez, numa tentação de emoções de maré alta. Aquela maré que vai chegar sem avisar. Ate la, travessaremos este mundo, com o nosso pequeno barco do amor,sem lugar infinito, sem um cais destinado.