# 35.

« Eu nunca te vou deixar, juro!
Mas a nossa relação esta a mudar de dia para dia, e mais cai-o
no receio de tudo se tornar como antes, quando tudo cai-o e pensamos que
tinha acabado, quero continuar a tua gémea, nem que corra mundos e fundos, tal como
antes, corro num lugar monótono, em que tudo para onde vou não saiu do mesmo sítio.
Quero parar e ver o que estava atrás, e vejo uma bela felicidade, em que já mudou e já crescemos juntos,
e nada nem ninguém pode mudar isso, quero parar no tempo e lembrar aquelas chamadas,
quando eu te cantava e no fim dizia que amava-te um amor sentido, uma amizade bem representada,
eras aquele pedaço de minha vida, eras aquela peça do meu puzzle que encaixavas na perfeição e
eu pedia todos os dias para não levaram-te de mim, mas caga vez cai-o
mais na razão mesmo que um dia eu for 'tu não vais dar por isso', sê feliz,
e segue a tua vida, mais vale agora dizer adeus, que mais tarde e doer mais,
no momento que eu digo 'fraqueza' eu admito,
a nossa amizade esta a morrer aos poucos, esfriou, congelou, mil pecados defeitos
adeus!
amarei-te, sempre como um irmão.
Só que a cada tempo que passa isto vai piorar e vai ser pior.»