« Brilhas ao sol, escureces na noite, realças no meio da felicidade, deprimis no meio da tristeza.
Desapareces no meio do nada, e apareces no meio de tudo.
Fazes de conta que é tudo teu e que nada o é.
Das de caras com o paraíso, e com a perdição, mas nada disso passou de pura ilusão.
Quando fechares os olhos, verás o mundo tal e qual como ele esta.
Se eu algum dia recordar-te, irei dizer, que foste o melhor e pior de mim e do meu mundo.
Quando eu gritar por ti, não venhas. porque ai vou voltar a sentir saudades quando fores.
Os teus olhos aproximam,os meus quando o sol se põem e a lua se vai deitar.
Quando a manha dou de caras contigo, parece que estou no paraiso tropical, sozinha contigo, mas reparo simplesmente que são ilusões de setembro, ilusoes de inicio.
Já não tocas em mim, e nem no meu coração, sinto-me indiferente a ti.
És tudo e nada, foste tudo e agora es o nada, es o vazio, algo que me completou, mas apagou.
Agora brilharei eu, sem preciso de apoio de luz, sem precisar de ti, brilharei para o meu proprio paraiso, sem ti.»
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