« num dia belo de inverno, onde o frio chega ao nariz e que congela nós por completo, ate o coração.
Vou passear, agarro na maquina fotografia, e vou por ai a deriva e deparo-me num sitio, onde muita
coisa já aconteceu, deparo-me ainda com o papel do rebuçado que deixamos no chão, o papel de linhas,
que eu trazia na mala, quando estávamos aqui, do lenço de papel, e ate da tampa da caneta que eu tinha
perdido, mas que raio este lugar tantas coisas minhas têm? que lugar esquecito é este?
o meu subconsciente responde-me ' um lugar onde tu cresce-te, e tornas-te quem és hoje'
paralisei, calei-me e agarrei no telemóvel, telefonei para ele.
ele:estou?
eu: olha preciso de te dizer uma coisa.
ele:hoje não estou para conversas mas força diz.
eu: voltei ao lugar onde passamos muito tempo
ele:e então?
eu:fogo porque estas assim comigo? o que eu te fiz?
eu:fogo porque estas assim comigo? o que eu te fiz?
ele:nada. sabes o que amar alguem e não poder ter de novo?
eu:sei sim, e depois?
eu:sei sim, e depois?
ele:e depois que ando com uma pessoa, mas nao gosto dela, como gosto de ti.
eu:mas ela fazes-te muito mais feliz, do que eu.
eu:mas ela fazes-te muito mais feliz, do que eu.
ele: tu não sabes, tu não sabes o quanto eu já chorei, e o quanto quero acabar com ela.
eu: eu sei e que tu não es feliz comigo.
eu: eu sei e que tu não es feliz comigo.
ele: cala-te, mas diz lá o que tens a dizer de uma vez.
eu: acho que já nem vale a pena. mas vá lembras-te dos rebuçados de morangos que comemos?
eu: acho que já nem vale a pena. mas vá lembras-te dos rebuçados de morangos que comemos?
ele:sim lembro, com o papel vermelho.
eu:sim esses mesmo. e lembras-te do papel de linhas?
eu:sim esses mesmo. e lembras-te do papel de linhas?
ele:sim, que eu nele escrevi 'mulher da minha vida'?
eu:sim esse mesmo. lembras-te que eu nao sabia da tampa da caneta?
eu:sim esse mesmo. lembras-te que eu nao sabia da tampa da caneta?
ele: sim, tiveste uma semana a chatear-me com isso.
eu: e o lenço de papel que me pedis-te?
eu: e o lenço de papel que me pedis-te?
ele:sim tambem, mas para que tantas perguntas?
eu:tudo isso, ainda se encontra intacto como aquilo que sentes por mim.
eu:tudo isso, ainda se encontra intacto como aquilo que sentes por mim.
ele:tu estas a gozar comigo só pode, tu sabes quanto tempo ja passou?
eu:sei sim, 2 anos.
eu:sei sim, 2 anos.
ele: isso ja foi com o vento, com a chuva, com isso tudo. não gozes com a minha cara.
eu: desculpa então, mas preciso de saber uma coisa. o que tu tens?
eu: desculpa então, mas preciso de saber uma coisa. o que tu tens?
(o silencio instalou-se)
eu: sim? estou a espera!
eu: sim? estou a espera!
ele:nada, porque perguntas amor?
eu: primeiro falas com 4 pedras na mão, agora chamas-me amor. diz de uma vez
eu: primeiro falas com 4 pedras na mão, agora chamas-me amor. diz de uma vez
ele: se eu tivesse enganado, tu perdoavas-me?
eu: depende. porque?
eu: depende. porque?
ele:eu amanha vou ter contigo e conto-te.
eu:esta bem, mas estas-me a preocupar.
(noite em claro, a espera do dia seguinte, finalmente ele chegou, fui para o sitio combinado e nada,
eu:esta bem, mas estas-me a preocupar.
(noite em claro, a espera do dia seguinte, finalmente ele chegou, fui para o sitio combinado e nada,
2horas, 3 horas passaram e nada)
agarrei no telemovel a preocupação já era tanta, liguei tantas vezes e ninguem atendia.
liguei de novo e nada, fiquei sentada no chão a pensar no papel de rebuçado, nas palavras,
no lenço de papel, em tudo.
ate que ja tinha passado precisamente 7 horas da hora combinada, e o telemovel toca, eu atendo.
eu: estou? onde tu andas? tu estas a brincar? (aos gritos, em panico)
irma: estou querida, é a irmã.
eu: ai desculpa, o teu irmão?
irma: onde tu estas?
eu:o que isso interessa?
irma:tudo. preciso de te contar uma coisa muito grave.
se ele te pergunta-se ' tu amas-me?' o que respondias?
eu: que o amo com todas as minhas forças.
irma: e se pergunta-se 'perdoas-me todo o mal que te fiz?'
eu: dizia que sim, porque?
irma: e se lhe acontece-se alguma coisa o que lhe dizias?
eu: não consigo viver com ele, mas porque isto tudo?
(o meu coração palpitou tão fortemente que nem estava em mim)
irma: encontramos, ele deitado na cama com o papel na mão com estas perguntas e o teu
nome no fim, e no final do papel dizia
'juro que te amo, mas nao consigo viver assim, para eu for tu iras no meu coração'
eu: não, isso não é verdade.
irma: desculpa.
desliguei. gritei e pedi ajuda a ele mesmo e perguntei porque ele foi assim?
o que ele me queria dizer? o que querias que eu sentisse?
eu: não quero saber demais nada, foste tu que escolhes-te.
ficaremos juntos.
Ela avista uma ponte corre para la, quando la chega, salta a rede de segurança e grita.
' SEREMOS FELIZES NUM SITIO LONGE DAQUI'
manda-se da ponte abaixo e jurou a pés juntos que iriam ser felizes.
Comentários
Isto é que é amar de verdade $:
lindo mesmo, tão profundo querida.O que te passas ?
fico feliz então.
ó a serio ?
mas eu não escrevo nada demais $:
claro que digo, Kings of leon - pyro